Histórico do Terceiro Bebê Prefeito do Município de Doutor Ricardo- RS

Histórico do Terceiro Bebê Prefeito do Município de Doutor Ricardo- RS

Guilherme de Freitas Alba,, é filho de Daniela de Freitas e Samuel Alba, tendo como avôs paternos Leonir Alba e Neiva Alba, e avós maternos Antenor Roque de Freitas e Ivan Bernadete de Freitas. Guilherme nasceu de parto cesariana, às doze horas e quarenta cinco minutos no Hospital Santa Terezinha de Encantado-RS, pesando três quilos quatrocentos e trinta e cinco gramas, e medindo, quarenta nove centímetros. A gestação ocorreu de forma tranqüila, sendo acompanhada pela Dra. Melina Pinto Feldens. Guilherme, o terceiro Bebê Prefeito do Município, é um menino lindo e cheio de saúde, trazendo muita alegria a seus pais, familiares e amigos.

“O que se faz agora com as crianças, é o que elas farão depois com a sociedade.”
Karl Mannheim

Sessão Solene realizada em 25 de novembro de 2015, às dezenove horas.

JUSTIFICATIVA

Justifica-se este projeto percebendo-se da necessidade de sensibilizar a comunidade Ricardense quanto aos cuidados e ao estímulo necessário nesta principal fase de desenvolvimento da pessoa humana.

A construção de uma sociedade produtiva e próspera está diretamente relacionada com o investimento realizado nos primeiros anos de vida das crianças, mais especialmente nos três anos iniciais, incluindo também a gestação.
É neste período, de zero até os 3 anos, que se estabelecem as bases do desenvolvimento físico, intelectual e psicossocial da criança e que oferecerão as condições para que se torne um adulto capaz de conduzir com autonomia e prosperidade a sua vida.

Este processo é, em parte, decorrente da determinação genética herdada de pai e mãe. Entretanto, após o nascimento, a criança passa a estabelecer um relacionamento pessoal com seus cuidadores, que na maior parte das vezes são os próprios pais. É justamente este ambiente familiar que irá promover e facilitar o estabelecimento dos vínculos iniciais do bebê.

Como sabemos, o bebê é um ser inteiramente dependente e necessita de cuidados permanentes: alimentação, higiene, estímulos e afeto. Neste sentido, suas vivências emocionais iniciais são bastante ameaçadoras, já que não possui condições próprias de subsistência. A atenção materna por meio da amamentação, dos cuidados alimentares, do acolhimento afetuoso em seus braços, da fala tranquilizadora e amorosa, faz com que o bebê viva esta experiência de forma segura e se aquiete. A repetição desta continência pelos pais nas horas seguintes, nos dias e semanas sucessivas para as mais variadas situações que surgirem, promoverá na criança o desenvolvimento de habilidades pela experiência vivenciada, tornando-o um indivíduo seguro e capaz de lidar com a complexidade das futuras solicitações.

As boas vivências que a criança compartilhar com seus familiares a partir de então vão moldando o seu desenvolvimento. Inicia-se nesta fase o aprendizado das regras de convivência: o que pode e o que não pode, o que é seu e o que é do outro, entenderá que tem sua oportunidade para falar e deve respeitar quando outro o faz, e assim por diante. É um longo processo que parte das situações mais elementares para as mais complexas. No decorrer deste processo, a criança percebe a necessidade de aprender a cuidar-se e, então, fazer as coisas por conta própria. Inicia-se a percepção de que seus desejos nem sempre serão atendidos; que muitas vezes terá que tolerar o fato de não ser atendido ou de não conseguir o que pretende – mesmo que esteja tentando por suas próprias iniciativas.
Nestas oportunidades, a criança estará lidando com seus sentimentos de frustração, inicialmente desagradáveis, mas muitas vezes úteis e de grande importância para seu desenvolvimento emocional. Ela deverá contar sempre, e principalmente, com a disponibilidade de seus pais, para juntos facilitarem esta caminhada de crescimento emocional.

Por outro lado, quando este processo ocorre de modo inadequado pela não atuação e participação dos pais, a criança não consegue estruturar as melhores condições para lidar com as suas emoções. Poderá se tornar pouco habilidosa para administrar as adversidades naturais do dia a dia, desenvolvendo uma baixa tolerância à frustração, além de comportamentos desviantes e que irão prejudicá-la no seu desempenho como ser social. Isso não favorece ajustes nos seus relacionamentos futuros e gera sensíveis prejuízos no seu desempenho como pessoa.

É fundamental que os pais sejam esclarecidos da importância da sua participação no desenvolvimento dos seus filhos. Necessitam saber que são eles que vão moldar este desenvolvimento e por isso precisam estar atentos e informados para agir da melhor forma.

Os pais devem buscar informações e orientações para que melhor possam desempenhar suas funções. Conversas dirigidas com seu Pediatra, leitura de livros sobre esses temas e até mesmo a troca de experiências com familiares e amigos são iniciativas que vão ajudá-los a atuar de um modo mais cuidadoso e eficiente na relação com seus filhos.
A criação de filhos não é uma tarefa simples. Pelo contrário, algumas circunstâncias que parecem elementares, muitas vezes trazem consigo condutas complexas com muitas dúvidas agregadas. E como a criança é um ser em desenvolvimento, a cada faixa etária vão surgindo novas situações, exigindo dos pais um ajuste nas suas atitudes.
Felizmente, em nosso município, estamos vivendo um momento bastante especial no qual cresce o interesse e o investimento na primeira infância. Políticas públicas nos âmbitos federal, estadual e municipal vêm se desenvolvendo de modo integrado. Despertamos para a importância do investimento nesta época da vida. Projetos já executados em décadas anteriores em populações com alto índice de vulnerabilidade infantil mostraram evidências de que investir na primeira infância é altamente gratificante a curto, médio e longo prazo: o aprendizado escolar é melhor, há menos delinquência e uso de álcool e drogas, o desempenho profissional na idade adulta é melhor e mais qualificado, refletindo-se numa renda melhor.

Objetivo Geral

Mobilizar a sociedade para a importância da atenção dos primeiros anos de vida, proporcionando as gestantes e as crianças, juntamente com suas famílias, atividades lúdicas, artísticas e culturais, bem como informações e serviços na área do desenvolvimento infantil e da saúde.

Objetivos Específicos

Além de incentivar um novo comportamento em relação às gestantes e aos bebês, o Encontro propõe:
– incentivo ao aleitamento materno exclusivo até os 6 meses ;
– Levantamento dos indicadores sociais do município, acompanhando a sua evolução nos anos seguintes.
É importante levantar, principalmente:
– taxa de mortalidade infantil, inclusive a neonatal,
– número de partos normais,
– número de cesarianas, proporção de gestantes com seis ou mais
consultas de pré-natal,
– proporção de gestantes com menos de 20 anos,
– número de leitos hospitalares para parturientes e para bebês,
– hospitais de referência em outros municípios,
– percentual de bebês com aleitamento materno exclusivo até o sexto mês,
– taxa de escolaridade das gestantes,
-população atendida com saneamento básico (água tratada, esgoto, coleta de lixo).

METAS/PRODUTOS/RESULTADOS ESPERADOS

Todos os públicos do município, independente da classe social e nível cultural, permitindo-se assim um encontro intergeracional, fortalecendo a função protética da família.

METODOLOGIA/ESTRATÉGIA DE AÇÃO

Ações: planejamento, mobilização, encontro e avaliação.
Parcerias: Conselho Municipal da Assistência Social, Conselho Municipal da Saúde, Conselho Tutelar, COMDICA – Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, Câmara de Vereadores, Agentes Comunitárias de Saúde, Clubes de Mães, voluntários interessados pelas ações.

Data de publicação: 30/11/2015